Almofadas Retrô

Guia: Tudo que você Precisa Saber Antes de Comprar sua Almofada Retrô

Existe um item na decoração que é capaz de fazer muito com tão pouco: essa é a almofada! Criada para proporcionar conforto, não se limitou por aí e rapidamente conquistou os lares graças a sua capacidade em criar composições.

Não demorou muito para que ela se tornasse a queridinha da decoração. Sofás, poltronas e camas recebem não só uma, como conjuntos delas quando o interesse é adornar. Mesclar estampas, formas e texturas são só algumas das funções atribuídas à ela e é finalmente por conta dessa versatilidade completa que ela se torna tão única e atemporal.

Almofadas são capazes de carregar nossa personalidade, de acrescentar traços e vestígios daquilo que somos e gostamos. É por isso que existem capas para almofadas e diversas estampas. Alguma vai se identificar com você, como provavelmente seja o caso das almofadas retrô – ou almofada vintage –, senão você não estaria aqui, não é?!

Para você que é do old school e curte o "saudosismo", temos as opções certas. Porém, reverenciar o passado não significa viver nele. Cá entre nós, mas a decoração vintage tem sua própria atmosfera e, consequentemente o seu próprio charme. Por mais que a gente atualize, é impossível negar ou apagar os vestígios de onde viemos e isso pode ser expressado através dessa decoração.

Como Comprar Almofadas Retrô

Quando o tema é decorar ou revitalizar um espaço da casa, as almofadas são o item mais barato e acessível para isso. Elas realmente impactam! O problema é que muitas pessoas não entendem o fundamento da decoração e acabam distorcendo ou criando sensações indesejadas.

Em outras palavras, decorar é como uma boa conversa: se um ouve enquanto o outro fala, absolutamente tudo flui bem. Agora quando os dois resolvem conversar simultaneamente, aí é caos na certa. Traduzindo para a língua da decoração, quando tem um item protagonista, o correto é que os demais equilibrem e sirvam de suporte, sem criar concorrência.

Agora quando os dois são extravagantes, o resultado pode soar inconsistente e até mesmo estressante à nível visual. É fundamental buscar equilíbrio entre toda a composição e isso inclui não só a cor das paredes, como a forma dos móveis, quadros, tapetes e absolutamente todo o restante que ali estiver.

Almofada Retrô: Escolhendo a Estampa

Quando se pensa na palavra retrô, um museu inteiro vem à cabeça. Esse tipo de conteúdo é geralmente caracterizado pelas cores preto e branco, afinal, eram as únicas captadas nos primórdios das fotos e mídias digitais.

Por isso, é comum encontrar almofadas com paisagens, formas geométricas e até mesmo ícones da época estampados em preto e branco, como Charlie Chaplin e Marilyn Monroe. Objetos antigos e rústicos também criam essa composição nas estampas, como vitrolas, bicicletas, carros e patins. Tudo com seu charme e classe que parece sustentar-se pelo tempo.

O que queremos dizer é que por mais que o tema seja específico - vintage -, ainda sim existem outras diversas subdivisões quando se trata de decoração. Você pode optar por formas geométricas estilo “pretinho básico” dentro de uma sala elegante; ou paisagens e personagens coloridos para uma atmosfera mais pop e divertida. As cores também dizem muito e é preciso que a cor das almofadas escolhidas tenha coerência com o restante do ambiente em que será aplicada para não ocasionar confusão.

Conforme já explicamos, é fundamental analisar as cores do cômodo: parede, móveis, tapetes, cortinas, eletrônicos.. absolutamente tudo. Sinta o que está faltando. Já tem cores presentes? Um vaso bonito com um quadro decorativo? Ótimo, então a almofada entra de suporte e enriquece a composição sem chamar atenção. Agora se você analisou e percebeu que faltam pontos de interesse, cores e contrastes, nada melhor que acrescentar vida através de uma almofada bem vistosa para quebrar a monotonia.

Almofada Retrô: Como criar composições?

Escolher uma só almofada é fácil. Tem várias que a gente ama mas quase sempre nenhuma condiz com a personalidade da outra. Isso significa que se você for comprar mais de um modelo no dedo, precisa pensar visando criar harmonia no espaço e combinar uma almofada com a outra.

A gente tem kit e conjuntos de almofada prontos, com duas ou três peças já combinadas que garantem facilidade para quem quer simplicidade na hora da compra.

Mas para você que quer dar seu toque especial e por em teste suas habilidades decorativas, temos duas dicas que vão eliminar qualquer dúvida na hora de saber se uma conversa ou não com a outra sem que elas sejam necessariamente sobre o mesmo tema - quer ver só?!

Em uma almofada, seja lisa ou com estampa, com ou sem cor, o que faz com que uma possa ter algum tipo de ligação ou parentesco com a outra são os seguintes itens:

• Cores;
• Formas.

Você pode ter duas, três ou mais almofadas com estampas totalmente diferentes, mas que tenham ligação através das cores. Manter a cor já estabelece essa conexão e garante que não sejam elementos “diferentes”, mas sim todos iguais, mixados de uma forma criativa e genial.

O mesmo acontece com as formas. Você pode ter várias almofadas com diferentes cores, mas que respeitem o formato de algum modo. Uma dica simples de combinar vários modelos, para facilitar, é em três ou mais opções, pegar uma almofada de cor lisa e sólida, que possa acrescentar volume na decoração.

Respeitando uma das duas regras você sempre conseguirá criar coerência entre uma almofada e outra. É o jeito mais simples de estabelecer essa comunicação.

Almofadas Retrô: Cores análogas e Tone-on-tone

Aprofundando o assunto cores, é preciso saber que você não precisa limitar o ambiente com apenas uma cor nas almofadas. Você pode trabalhar o conceito de diversas formas. Existem muitos estudos e temas por trás das cores e de algum modo elas estão fortemente ligadas a como nos sentimos. Essa conexão psicológica faz com que a responsabilidade em escolher as cores ideais e trabalhá-las com coerência tenha ainda mais importância.

Na hora de escolher sua almofada vintage, você pode criar composições utilizando os conceitos por trás da roda cromática, como é o caso das cores análogas, que é bem simples de entender:

Imagine um arco-íris. De ponta a ponta, a mudança de cores ocorre de modo gradativo e sutil. Entre uma cor e outra existem incontáveis de tonalidades que mudam delicadamente até chegar na sua próxima. Ir de tons para cima, ou para baixo, nessa escala, é o que chamamos de cores análogas. O azul possui o roxo e o azul-esverdeado. Já o laranja, possui o vermelho e o amarelo. Legal, né? Essa tonalidade gradativa conversa e dá consistência para a decoração.

Também existem as cores complementares, algo que também pode ser aplicado nas almofadas decorativas vintage. Aqui, dentro da roda cromática escolhe-se uma cor e sua cor complementar é a oposta do círculo, justamente a mais contrastante. Esse contraste entre uma tonalidade e outra é bonito, vistoso e elegante. O azul, por exemplo, tem o laranja de cor complementar.

Já o tone-on-tone, ou tom-sobre-tom, é o mais simples e prático de ser feito. Aqui o que muda é a saturação, ou seja: se você está trabalhando com o rosa, por exemplo, poderá utilizar sua cor mais saturada, o pink, e dele ir mesclando o branco, com mais ou menos dose, para diminuir sua saturação. Resumo, pode usar do rosa mais forte, ao rosa bebê e o branco, mas tudo dentro de uma única cor.

Almofadas Retrô: Escolhendo o tamanho certo

São inúmeros os pequenos detalhes que giram em torno de um único item quando o tema é obter o décor perfeito. Estampas, cores, formas e, agora, também o tamanho. Existem diversos modelos de sofás, poltronas e camas. Um maior, outro menor. Um mais largo, outro mais estreito. E, para cada um deles, uma específica demanda é solicitada.

Sempre que optar por almofadas que sejam maiores que o condizente, provavelmente o móvel será tampado e perderá seu valor, quebrando conseguinte a harmonia do espaço. Já quando a almofada se torna pequena perto do local escolhido, afeta não só visualmente, como também perde sua função na hora de proporcionar maior conforto para se sentar ou deitar.

A dica é atentar-se para as medidas do encosto do seu sofá. Se for um modelo mais baixo, modelos menores ou achatados são ideais. Já para os maiores e até mesmo com chaise, é possível trabalhar com modelos maiores e mais robustos.

No final das contas o que se busca mesmo é maximizar o potencial do cômodo ao retirar todo o proveito que cada item tem à oferecer.

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